2014!


E com o começo de um novo ano, as energias são renovadas, e voltamos a ter esperança. Essa é a melhor parte, fazemos planos (mesmo que muitas vezes acabamos não cumprindo), ficamos mais próximos daqueles que amamos, e esquecemos tudo por um momento e aproveitamos esse fim e comemoramos o novo começo. E é assim que vejo o dia de hoje, um dia para pensar em tudo que se vez em 2013 e planejar um 2014 com mais atitude da parte de todos, um 2014 cheio de todas as coisas boas para todos e sem arrependimentos quando acabar também. Temos a oportunidade de mudar tudo que achamos necessário e tirar de nossa vida tudo que nos faz mal ou não nos é mais útil. 
Deixo essa música por que ela traduz tudo que sinto, liberdade e amor, e o que desejo para esse ano que vem. Desejo a todos um feliz ano novo!! E que possamos melhorar mais ainda nossas atitudes, e desejo também muitos livros e músicas! rsrs' 


Pedi minhas contas, viajei e caí no mundão
Vou ver o mundo tendo o mundo como anfitrião
Florestas, rios, cidades e litorais
Pessoas, sentimentos, tradições e rituais
Colocarei meus pés em trilhas, pedras, manguezais
Fazendo o elo entre meus filhos e meus ancestrais
Serei sincero com o meu verdadeiro ser
Quero servir, quero ensinar, eu vim pra aprender

Me sinto em casa em qualquer lugar
Mas sou turista em todos
Sou viajante em qualquer lugar
Sou uma parte do todo

Num sonho eu era como o vento e podia voar
Voei pra ver as maravilhas de cada lugar
Dancei com os índios, mergulhei entre os corais
Troquei ideia com um coroa que era demais
Vi dreadlocks e confetes bailando no ar
E três amigas se abraçavam de se transbordar
Agradecido, aplaudi o pôr-do-sol
Por onde for terei seu fogo como o meu farol

Me sinto em casa em qualquer lugar
Mas sou turista em todos
Sou viajante em qualquer lugar
Sou uma parte do todo

Ê mundão, seu filho venceu o breu
Unifiquei meu corpo ao teu
E já não existe mais "eu"


Desventuras em Serie - Lemony Snicket

É uma série que possui 13 livros: Mau Começo; A Sala dos Répteis; O Lago das Sanguessugas; Serraria Baixo-Astral; Inferno no Colégio Interno; O Elevador Ersatz; A Cidade Sinistra dos Corvos; O Hospital Hostil; O Espetáculo Carnívoro; O Escorregador de Gelo; A Gruta Gorgônea; O Penúltimo Perigo; O Fim.
Lemony Snicket é um pseudônimo do escritor Daniel Handler. 
A série narra a história desafortunado de três irmãos: Klaus, Violet e Sunny Baudelaire. Após um incêndio na mansão da família, os irmãos se veem orfãos e tendo que morar com um parente distante que eles não conheciam, o Conde Olaf. A partir deste momento os irmãos passando a conviver com a desgraça por onde passam. Desde o começo da história até seu fim o narrador nos faz pensar antes de realmente ler, por que a poucos momentos felizes ao longo da história. E desde o momento em que Conde Olaf entra no caminho dos irmãos Baudelaire procura fazer de tudo para obter a fortuna das crianças, e enquanto tentam sobreviver os Baudelaire acabam descobrindo coisas sobre o passado de seus pais e do passado do próprio Olaf também. 


Vai ser difícil falar de uma série dessas sem usar as palavras maravilhoso, incrível e sensacional, por que foi exatamente assim que me senti ao termino dessa leitura. Posso dizer com toda a certeza que foi um dos melhores livros que li, e sempre terei um carinho especial por ele. Escrevo sobre a série inteira ao em vez de cada livro pois todos estão ligados de algum modo, então preferi por escrever assim, do mesmo modo que fiz com As Brumas de Avalon.  A história é diferente de todas as que já havia conhecido, os personagens são originais e não da para se apegar a eles, por que como o próprio autor diz, é uma história trágica. 
Há alusão a vários autores e obras que fiz questão de procurar após ler sobre eles nos livros, assim como termos e palavras, não é apenas a história que é interessante como também como foi criada, é ricamente escrita e possui muito conhecimento em suas páginas. Além disso a vários anagramas que só descobri após procurar na internet para saber um pouco mais ou obter mais informações a respeito. 
Uma coisa que me deixo meio confusa do inicio ao fim, e que por um lado é legal mais que por outro é irritante, é o fato de nada ter uma resposta definida. Todas as dúvidas que temos no inicio continuam sendo dúvidas no final, mesmo tendo algumas "pistas" a conclusão quem tira são os próprios leitores, por um lado como disse é bom e pelo outro nem tanto, acho que entendem.  Assim como os últimos livros que possuem certas situações meio "surreais" como uma criancinha se fantasiar de lobo e ninguém reconhecer. Mais isso são apenas detalhes afinal. É claro que para aqueles que buscam histórias com finais felizes só de lerem o inicio vão saber que nada de bom vira de uma história como essa. 
Como falar desse livro e não falar dele, o tão temido Conde Olaf que para mim era mais uma vitima de tudo o que acontecia. As vezes podia irritar um pouco mais não consegui senti nada mais do que pena dele, e para quem viu o filme antes de ler como não pensar nele como Jim Carrey até a capa do primeiro livro lembra ele. 
O filme conta a história dos três primeiros livros, e para mim, de todos os filmes de livros que vi e reclamei esse é uma das exceções. O filme é bem feito, e tirando uma coisinha ou outra, toda a historia dos livros iniciais esta nele, talvez se tivessem tentado fazer dos demais livros não tivesse sido a mesma coisa. Fiquei muito satisfeita ao ver e perceber que conseguia imaginar os personagens como os do filme, o que é bem legal. 
Uma das coisas mais legais ao longo dos livros, principalmente dos últimos é o fato das próprias crianças começarem e se questionar se não haviam se tornado igualmente pérfidas como o próprio Olaf, isso nos da muito o que refletir. E é um dos motivos por gostar tanto desses livros, eles fazem você pensar ate mesmo depois que a história acaba, mais não com uma lição de moral.

Nota:

Dezessete Luas - Vol. 2 - Kami Garcia e Margaret Stohl

É o segundo livro da serie que também contém: Dezesseis Luas, Dezoito Luas e Dezenove Luas. 
Após a morte de seu tio, Lena, passou a agir de forma diferente. Mudando consideravelmente seus hábitos e se afastando de sua família e até mesmo de Ethan. Em seu aniversario de 16 anos, Lena de algum modo conseguiu não ser Invocado, este foi apenas um dos acontecimentos daquela noite. Agora ela vivi sobre a sombra do que aconteceu naquela noite, coisas que nem mesmo Ethan sabe. Uma lua foi Invocada antes do tempo e cabe a ele e seus amigos acharem Lena e a ajudarem a escolher entre Trevas ou Luz, uma escolhe que decidira o destino de toda a sua família. 


Depois de ler o primeiro livro, confesso que tinha uma grande expectativa com o segundo e talvez seja por isso que me decepcionei tanto ao lé-lo. No inicio foi cansativo, mais de um modo mais cansativo que o primeiro, pois Dezesseis Luas consegui ler em 5 dias e ainda demorei, enquanto este eu demorei duas semanas e só fui até o final pois após a metade do livro as coisas começam a ser explicadas, o que deu uma levantada na história. Talvez apenas o primeiro bastasse porém muita coisa só passou a ser explicada no segundo. O Ethan e a Lena para mim, principalmente ela, já estava me irritando, ela foi joguete assim como no primeiro livro e tomo todas as atitudes erradas e que levaram ela a fazer muita besteira em coisas simples. Mas ela não foi a única a fazer isso, o Ethan por outro lado aceitava tudo como se não fizesse parte daquilo. Sua namorada estava andando com outro cara, e ele simplesmente não tomou nenhuma atitude a respeito, mas para enfrentar um Incubus de Sangue ele tinha disposição, vai entender... 
Tinha coisas que eram previsíveis, ele por ser o mocinho nunca poderia ser um Mortal normal, tinha que possuir algo por trás disso que o tornasse diferente. Houve momentos que realmente me surpreendi de um modo bom, mais que pareceu meio forçado, assim como todas as pessoas que "apareciam" do nada para ajuda-los quando mais precisavam. É claro que estavam em desvantagem, mais eram coisas que você não esperava, esse era o lado bom, porém começou a acontecer o tempo todo, dai deixou de ser genuíno. 
Uma das coisas que fizeram eu não deixar de gostar desse livro foi que tudo foi explicado de algum modo, não houve vazios, e para mim isso conta bastante. Link, Ridley e as Irmãs se tornaram meus personagens queridos, uma vez que eram engraçados e tornavam as coisas mais leves, no primeiro não deram a devida atenção a Ridley mais achei que foi bom ela ter crescido dentro da história. Mas Macon continua sendo meu personagem favorito.
"É assim que o mundo termina, não com um estrondo mas com um gemido" - Thomas Stearns Elliot
Um ponto que me incomodou foi como eles descreviam os Incubus, mesmo repetindo que não eram vampiros, ao falar deles era como se fossem, se não queriam confundir incubus com vampiros por que o descreviam como se descreve a um vampiro?
Liv foi uma das personagens que mais ajudo porém no final foi esquecida, ele dizia que sentia algo por ela mas assim que teve Lena de volta, ele deixou tudo pra la como se a outra não passasse de um meio, o que não deixava de ser, para chegar em quem ele queria. Mas apesar dessas falhas, o livro não deixa de mostrar algumas coisas bem legais, e que fizeram com que eu não deixasse de gostar dele, mais também não foi o melhor, talvez se tivesse mantido o ritmo do primeiro quem sabe.
“Todas as verdades são fáceis de perceber depois de terem sido descobertas; o problemas é descobri-las.”  ―Galileu Galile

Nota:


Hiiro no Kakera

É uma adaptação do Visual Novel, que possui 13 episódios na primeira temporada e 13 episódios na segunda que é denominada Hiiro no Kakera Dai Ni Shou. O anime conta a história de Tamaki Kasuga, uma menina que vai morar com a vó e acaba descobrindo que é a princesa Tamayori e precisa proteger o selo, para isso ela precisa da ajuda dos cinco guardiões.
Conheci esse anime através da música de abertura que chegou a meu conhecimento por meio da internet, então na curiosidade resolvi procurar mais e descobri a abertura do anime que é uma das mais bonitas que já vi. A história é interessante, mas não foi desenvolvida o que é um ponto negativo no anime. Há partes do anime mal explicadas, ou que foram explicadas de qualquer modo, como o passado dos guardiões ou até mesmo da Tamaki e do Takuma.
Os motivos que levaram os personagens a tomarem certas decisões também foi explicado rapidamente sem muito aprofundamento, o que deixou um certo vazio. Talvez por que não fosse esse o objetivo do anime, mais quando vi deu a sensação que faltava alguma coisa. Esse é um dos motivos pelo qual não fiquei totalmente presa a esse anime, os outros dois motivos foram a personagem principal Tamaki, e a vó dela. 
Vou falar primeiro da vó dela que ao em vez de explicar as coisas para a neta resolveu se omitir, até ai tudo bem a maioria das pessoas as vezes não explica apenas comunica principalmente em animes, porém na segunda temporada ela se tornou uma das personagens que mais odiei em animes. E nessa segunda temporada foi que passei a sentir quase o mesmo pela Tamaki, pois ela ao longo da história não fez absolutamente nada, sendo a princesa mais poderosa deixou que os guardiões fizessem a maioria das coisas enquanto ficava apenas observando. Sei que a maioria das personagens femininas dos  animes desse gênero são fofinhas e desajeitadas, não que eu não goste, mas gostaria que as vezes elas tivessem mais ações como a Asuna na primeira temporada de Sword Art Online. Quando o anime exige uma guerreira forte para proteger algo, ela pelo menos poderia ser um pouco mais ativa, não precisava deixar de ser fofa ou sensível, apenas poderia tomar mais iniciativas, mais ao menos ela tentava ir atras de informação, o que já é alguma coisa.


Da para perceber que o desenho é voltado mais para o público feminino por dois motivos: No final do episódio a mensagem que os guardiões deixam, mesmo que as vezes pareça que é para o público, é para a Tamaki (ao meu ver), mais não deixa de ser uma mensagem fofa; depois, pelo fato da menina ser rodeada por vários meninos e tudo mais. Não que isso faça com que apenas meninas gostem ou vejam esse anime. Uma coisas de diferente entre esse tipo de anime onde há vários meninos em companhia de uma menina, e o outro onde a varias meninas ao redor do menino é que no primeiro as meninas são mais ousadas e as vezes até irritam como no Suki-tte ii na yo, já no segundo os meninos (pelo menos nesse anime) não ficam dando em cima dela, é claro que isso sofre influencia do público a que se quer atingir. Falo isso pois se pensarmos que é voltado para meninos, com certeza os guardiões não teriam a doçura que possuem, e não apenas o Takuma, como todos os outros também me encantaram de algum modo, principalmente por suas personalidades.
Tirando essas complicações, o anime tem seus momentos cativantes, e seus momentos de revolta. Os espaços na história dos personagens fizeram com que não entendesse totalmente as atitudes ou o passado deles principalmente a dos Logos, que ao meu ver poderia ser melhor explicada devida a complexidade que possuía. Nos últimos episódios foi quando algumas coisas começaram a serem explicadas, alguns desses episódios foram muito revoltantes, mas outros me fizeram entender grande parte da história que na primeira temporada não faziam sentido, a maioria das coisas que foi explicada aconteceu nos últimos episódios da segunda temporada, o que de certo modo me fez ver com bons olhos o anime por completo, já que muitas das coisas mal compreendidas começaram a fazer sentido.

Nota:

Yui

Yui Yoshioka é uma cantora e atriz japonesa de J-rock e J-pop. Nascida em 1987, por não ter conhecimento dos filmes que ela atuou, irei farei falar apenas de suas músicas. Cantora das músicas que fizeram parte da quinta temporada de Bleach (Life e Rolling Star) e também do anime Fullmetal Alchemist Brotherhood (Again), começou sua carreira em 2004. Como é uma cantora solo e pouco conhecida fora do Japão, não sei muito a respeito dela e também não quero ficar escrevendo sobre sua vida particular já que o que mais se acha por ai, porém para aqueles que quiserem adquirir mais informações é só procurar na internet. 
Obtive contato com suas canções através dos animes ao qual elas pertencem, e particularmente acho a voz dela muito bonita, contudo não foram só esses os motivos para ouvir suas músicas uma vez que as outras músicas também são interessantes e muitas vezes menos conhecidas. Juntamente com a Lia, é uma das poucas cantoras japonês que conheço, mais espero que isso dure pouco, uma vez que pretendo conhecer mais. 


Possui álbuns são eles: From Me to You (2006), Can't Buy My Love (2007), I Loved Yesterday (2008) Holidays In The Sun (2010), How Crazy Your Love (2011). Já tive a oportunidade de ver alguns de seus shows pela internet, e os acho bem interessante principalmente pela voz da dela.
Colocam sua música na classificação de J-rock, contudo comparadas a outras bandas do gênero, ela não tem quase (ou nada) de J-rock, por esse motivo a classifico apenas com J-pop, mas isso vai de cada um.
Toda vez que pego o violão enferrujado 
Aquela canção arrebata o meu coração 
Mas ainda estou aqui 
Vivendo meus dias sem graça
                        - I Remember You

Clannad

É uma adaptação do Visual Novel (gênero de jogo comum no Japão), produzida por Key. Clannad possui 22 episódios, 1 especial e 1 OVA, sua sequência Clannad ~After History ~ possui 24 episódios e 1 OVA. 
A história é dividida em dois arcos: O primeiro, Clannad, vai falar sobre Tomoya Okazaki um rapaz que esta insatisfeito com sua vida. Após a morte da mãe, quando ele ainda era criança, passa a conviver com um pai alcoólatra e viciado em jogo, por passar por certas situações na escola recebe o título de delinquente. Porém ao conhecer Nagisa, começa a ajuda-la a realizar seu sonho, e passa a ter uma visão diferente da cidade que ele odiava tanto. No segundo arco, Clannad ~After History ~ é a continuação do Clannad porém agora os personagens estão mais evoluídos, e saindo do ensino médio, Tomoya e Nagisa estão juntos e começam a enfrentar problemas mais sérios. Dentro desses arcos há a história do outro universo, onde vive uma jovem solitária que possui apenas um boneco feito com coisas velhas para conversar. E as histórias dos demais personagens e os problemas que eles enfrentam.
Acho que mesmo se procurasse nunca iria achar um meio de explicar o quanto amo este anime, foi um dos primeiros que vi do gênero e é pra mim um dos melhores. A história no inicio é meio devagar mais é divertida de se acompanhar, e tem personagens bem engraçados como os pais da Nagisa, porém não deixa de ser encantador o modo como as coisas vão mudando e amadurecendo ao longo do anime. E não apenas o anime me encanta como também sua trilha sonora principalmente do After History. 
Paralela a história do Tomoya e da Nagisa, temos também a história desse outro mundo e dessa outra menina, que no inicio não entendia mais que até o final é "explicada", não totalmente pelo menos para mim, não sei se no mangá ou no Visual Novel é explicada essa parte, pois ainda não obtive contato com nenhum deles.
Uma coisa que me incomodo no Clannad foi o fato de todas as meninas gostarem ou ficarem fazer as coisas para o Tomoya, parecia que ele era o único garoto do mundo, e não só nesse como nos demais que também possuem esse tipo de coisa, certas horas chega a irritar um pouco, mais nada que faça com que eu deixe de gostar dele por completo.
Porém, isso não faz a história ser menos "mágica" do que ela é, uso esse termo pois achei pessoas que assim o usavam e descobri que pode ser uma palavra para explicar desse anime. 
Mesmo girando em torno do relacionamento dos personagens principais, também mostra os problemas vividos pelos demais personagens, tanto com suas famílias como na escola. E isso que ao juntar com o resto do anime fez com que tivesse um carinho tão grande por ele. Os personagens são carismáticos e humanos, tem seus problemas e defeitos mas convivem com eles e vão crescendo até o fim do anime, um exemplo disso é a Nagisa que começa sendo insegura e no final se mostra bastante forte. Assim como a Fuko, e o melhor amigo do Tomoya, que me tiraram risadas em certas partes.
Todo fica mais complicado no After History e você se pega querendo cada vez mas que tudo de certo, não é o tipo de anime que possui complicações sobrenaturais, os problemas que surgem são aqueles que qualquer um poderia, e é isso que torna o anime mais humano e menos fantasioso, mesmo com o romance. E não poderia deixar de falar sobre os Dangos, aquela música demorou tempos para sair da minha cabeça, mais mesmo assim ainda os acho muito fofos.


Itsu made mo oboeteru Nani mo ka mo kawatte mo Hitotsu dake hitotsu dake Arifureta mono da kedo Misete yaru kagayaki ni michita sono hitotsu dake Itsu made mo itsu made mo mamotte iku
                                     - Toki Wo Kizamu Uta
 

Nota: 

Dezesseis Luas - Vol. 1 - Kami Garcia e Margaret Stohl

É o primeiro livro da série, que também contém: Dezessete Luas, Dezoito Luas e Dezenove Luas.
 Ethan, o personagem principal do livro, tem uma vida pacata na cidade de Gatlin, porém após a morte de sua mãe, ele passa a ter sonhos com uma menina que não conhece. Esta menina, Lena, acaba indo morar na cidade de Ethan, na casa de seu tio Macon Ravenwood, o recluso da cidade. Então ao começar amizade com Lena, Ethan descobre segredos da cidade que ele pensava conhecer tão bem, mais que após isso se torna uma completa estranha para ele. Contudo, as coisas começam a piorar já que Lena, além de seus segredos e de ser excluída pela população da região, também possui uma maldição que acompanha sua família a gerações e que vai dificultar as coisas para eles cada vez mais. 


Quando tive contato com esse livro a algum tempo, me pareceu interessante porém quando vi o filme, perdi completamente a vontade de ler uma vez que parecia uma versão de Crepúsculo com X-men. Porém, resolvi ler o livro para ver se era tudo aquilo mesmo. Não era, nem de longe. No inicio realmente pode parecer um pouco cansativo, mas a cada página que lia tinha que ler mais para saber aonde ia parar. A história é interessante, mas o modo como ela foi feita para muitos é mais uma versão dos livros de adolescentes idealistas, o que em um ponto realmente é, mas não passa desse ponto. Há coisas por trás de cada palavra na história, que lhe dão um ar diferenciado. 
Apesar disso para mim, a personalidade da personagem principal, Lena, é um pouco irritante. Era como se fosse levada pela brisa, não lutava só aceitava o que ia acontecer e fim, e foi isso que me fez acha-la irritante. E nesse ponto que Ethan ganha, ao meu ver, pois ele era teimoso e ia atrás das coisas, desde o fato dele não aceitar viver pra sempre como os outros, e buscar seu próprio caminho. 
Mas de todos os personagens o que mais admirei foi Macon Ravenwood, desde um episódio ocorrido no livro que fez com que mudasse minha opinião sobre ele, além de tirar algumas risadas. E até consegui entender por que Lena amava tanto ele. Porém outros personagens também me foram muito queridos, e outros muito divertidos. Falo isso pois conseguiram tirar risadas ou até mesmo surpresa, experimentei diversas emoções nestes momentos. É um livro para jovens então não deixa de ter coisas que as vezes incomodam um pouco, talvez se fosse para um publico adulto teria mais mistério, porém se isso ocorresse a historia se perderia, ao menos ao meu ver.
"Os dias sem você sangram até que o tempo não é nada mais do que um obstáculo que temos que superar" – pág. 220
Foi uma leitura rápida, não por ser ruim, mais pela minha curiosidade mesmo, e não me arrependi, o coloco entre meus livros queridos (esse é o nome que dou para aqueles que ao meu ver possuem algo que me faz questiona-los, muda meu modo de ver as coisas ou me prendem na história até mesmo após seu termino), talvez não o melhor deles, mais um dos quais possuo um grande carinho, não sei se os demais serão assim porém espero que a série termine com a mesma paixão que começou. O final deste volume foi meio que irritante e deu uma sensação de vazio, não por ser vazio de conteúdo mas por acontecimentos que ocorrem, contudo mesmo assim conseguiu me prender até a última página. 
"Os homens em algum momento são mestres do próprio destino; A culpa, prezado Brutos, não está nas estrelas. Mas sim em nós, que somos subordinados."— William Shakespeare, Julio César.

Nota:


Suki-tte ii na yo

Anime

É a adaptação do mangá, que possui 13 episódios e um OVA. Conta a história de Mei, uma menina que por ter sido traída pelas pessoas que ela conhecia, começou a acreditar que todos eram falsos. E com isso se fechou para relações com outras pessoas. Contudo um dia por acidente ela chuta Yamato, o garoto mais popular da escola e desde então ele tenta vários meios para ser seu amigo e futuramente acabam juntos. 
Bom, como possui poucos episódios a história fica com alguns buracos os quais são preenchidos apenas no mangá. Uma das coisas que mais me chamou a atenção, não foi propriamente o romance, apesar que em certos pontos é bonitinho. Mas a história por trás das pessoas, o motivo delas serem como eram, é que me deixou bastante interessada em continuar vendo. 
Há momentos, como em tudo que existe, que realmente me irritei, principalmente com algumas atitudes do Yamato, porém nada que fizesse eu deixar de assistir até o final. Creio que comecei a gostar desse anime pois entendia o modo de pensar dos personagens principalmente da Mei, passei por muitas coisas que mostram no anime e senti uma certa "afinidade", mesmo sabendo que agia da mesma forma que as vezes criticava nela, mais até mesmo ela as vezes cometia certas atitudes que não entendia e acho que nem ela mesma entendia também. E este foi um dos motivos talvez pelo qual eu tenha me ligado com os sentimentos vividos por eles, uma vez que no inicio achava que era apenas mais um romance comum. O final do anime poderia ter sido melhor, não só ele como a história poderia ter sido mais explorada, assim como os próprios personagens.

Mangá

Bom, após ver o anime, e permanecer com dúvida sobre diversas coisas, resolvi então ler o mangá. Foi o primeiro mangá que li na minha vida, e ele realmente me fez querer procurar pelo mangá de outros animes que vi. A história é a mesma porém é mais aprofundada, os traumas de cada personagens são explicados, e há a história do irmão do Yamato, que não existe no anime. 
Eles dão lições de vida, e mostram a evolução dos personagens e a superação de seus medos, principalmente da Mei, e o mangá conseguiu abordar isso de uma forma melhor. 
Quando vejo filmes que foram baseados em livros, me revolta o modo como eles muitas vezes reescrevem a história e tiram toda a essência dela, mesmo que ambos sejam formas de arte diferentes. Porém quando se tratava de anime, eles são os que mais vejo, e não o mangá em que foi baseado. E acho que ao contrario dos filmes, eles conseguem mesmo que tirando algumas partes, cumprir o mesmo papel. Falo isso baseada nesse mangá, uma vez que não possuo conhecimento suficiente para falar de outros. 

Nota:

As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley

As Brumas de Avalon, é uma série de livros, composta por: A Senhora do Lago, A Grande Rainha, O Gamo Rei, O Prisioneiro da Árvore. 
A história é contada pela visão das mulheres que faziam parte da vida do lendário Rei Arthur. Em seu primeiro volume, vemos a história da mãe de Arthur, Igraine, assim como o surgimento de uma personagem muito importante a Morgana Le Fray, esta é quem  narra a história em certas partes do livro. No início vemos os feitos de Viviane, a Senhora do Lago, irmã mais velha de Igraine e tia de Morgana, que começam a parecer neste volume. Ao longo dos livros nos deparamos com Morgause, irmã mais nova de Viviane e Igraine, e que adquire cada vez mais espaço na história. E Gwenhwyfar, que tem sua importância ampliada ao longo da história. Porém não é só a lenda do Rei Arthur que é contada, como também, o expansionismo do Cristianismo e seu conflito com os cultos pagãos, em uma Bretanha cheia de intrigas.

Não tenho palavras para dizer como esse livro mudou meu modo de ver as coisas.  A Marion Zimmer conseguiu transmitir a história de um modo, que muitas vezes dava para se sentir dentro da própria Camelot de Arthur, vivendo entre todos aqueles personagens, e sentindo todos aqueles sentimentos tão conturbados. Vemos a Bretanha, e os conflitos com os Saxões que fazem com que os homens partam para a guerra e com isso tornando as mulheres responsáveis pela casa e pelos filhos. O conflito entre o paganismo e o cristianismo vai crescendo, e cada vez mais somos questionados sobre as ações dos personagens e sua "ideologia". Os próprios personagens questionam suas atitudes em certa parte da série, e começam a se perguntar se realmente valeu a pena todo o esforço que fizeram. Eu nunca fiquei tão irritada como uma personagem como fiquei com a Gwenhwyfar, tinha horas que dava vontade de sacudir aquela menina e mostrar para ela o quão tola era. Mais faria o mesmo com a Morgana, uma vez que esta muitas vezes se comportava do mesmo modo.

Estas duas personagens, assim como o Padre Patrício, nos mostram a intolerância tanto na cultura como na religião, mostrando que só o que eles acreditavam era o certo. Isso é uma coisa que acontece até hoje afinal, encontramos muitas Gwenhwyfar na nossa vida, e tudo isso, mesmo que as vezes me irritando um pouco, confesso, fizeram com que para mim, esta série fosse uma das melhores até o seu fim. Talvez aqueles que sejam mais radicais não gostem da história, mas para mim é uma das melhores, e não sei como descrever tudo o que este livro fez comigo.
A série mostra muito bem alguns dos cultos realizados pelos paganistas, o que é bem interessante de se observar e  a influencia disso na vida dos personagens. Além dos fatos políticos e religiosos, a autora mostra a complexidade das escolhas dessas mulheres que narram a história e as consequências de seus atos. Para aqueles que leram outros livros sobre o Rei Arthur, vão observar que os elementos continuam ali, a Excalibur, a Távola Redonda, o Graal entre outros, porém são explicados e incorporados dentro dessa história.  E assim como estes pretendo buscar os outros livros que fazem parte do Ciclo de Avalon. Para aqueles interessados, como eu, recomendo que busquem, pois talvez responda alguma dúvida que possa aparecer na leitura das Brumas de Avalon, uma vez que estes são o fim do ciclo.
Não comento nada sobre o filme, já o vi, e em essência não se compara em nada com a grandeza desta obra.  

Nota:

Breaking Benjamin

     Formada em 1998, na cidade de Wilkes-Barre, Pensilvânia. É uma banda de metal alternativo/Post-grunge (subgênero do rock alternativo), nos primeiros anos a banda tinha o nome de "Plan 9" e faziam cover de outras bandas, como Nirvana. Após diversas mudanças, passaram a chamar a banda de Breaking Benjamin. Suas músicas são trilha sonora de diversos filmes como "Substitutos" (2009), "Ela dança, eu danço 2" (2006) e "American Pie: Tocando a Maior Zona" (2005). 

Forget It by Breaking Benjamin on Grooveshark
       Obtive contato com essa banda através de um amigo, como a maioria das bandas que conheço, e de todas as músicas a primeira que ouvi e a que mais gosto é "Anthem of the Angels" , possuo um verdadeiro carinho com essa música. Não que as outras também não o sejam.  Suas letras são bonitas, apesar de algumas serem bem tristes, e dando uma olhada em uma delas me deparei com "Home", não são todas as músicas que conheço ou gosto, porém procurando sobre esta descobri que trás referências ao Mágico de Oz, o que me deixou bem curiosa uma vez que a letra trás diversos elementos desta história, e assim me tornei curiosa para com as outras letras.  

       Todas as bandas que faço post, são por que gosto ou suas músicas fazem com que sinta um carinho muito grande, a ponto de escreve e procurar por horas sobre elas. Por isso quando falo delas, é com ternura, contudo há músicas além das que conheço, por isso só falo das que possuo conhecimento suficiente para isso. 
        Contudo, uma das bandas que possuem mais músicas que conheço, e o Breaking Benjamin, então não a qualquer dificuldade de falar a respeito, só não consigo colocar em palavras o que tento demonstrar em todos as postagens, que é o que essas músicas fazem comigo, e o prazer que sinto ao ouvi-las.  Não sei se algumas vezes pode se tornar repetitivo mais é difícil fazer uma descrição precisa.


Give Me a Sign by Breaking Benjamin on Grooveshark

What Lies Beneath by Breaking Benjamin on Grooveshark


Without You by Breaking Benjamin on Grooveshark




"Os dias passam para sempre
Mas eu não deixarei de estar ao seu lado
Nós podemos perseguir a escuridão para sempre
Se você for então eu irei"
                               - Anthem of the Angels

The GazettE

      É uma banda de J-rock, que faz parte do movimento Visual Kei (linguagem visual). Formada em 2002, na cidade de Kanagawa (Japão),  seus integrantes são: Ruki (vocal), Uhura e Aoi (guitarra), Reita (baixo), Kai (bateria). Porém antes de Kai, o baterista era o Yune que saiu da banda antes dela completar um ano. 
      A primeira música lançada por eles foi Wakaremichi ainda em 2002. Em 2005, lançaram Reila e Cassis. Após 4 anos, em 2006, trocaram a forma de escrever o nome da banda, antes escrito em katakana, ガゼット (Gazette), e depois isso passou a ser escrito em inglês, The GazettE. 

         The GazettE foi a primeira banda que conheci de J-rock e é até hoje a que mais amo. Possuo uma paixão muito grande pelas músicas deles, e sou grata a quem me apresentou delas. A primeira que tive contato foi "The invisible Wall" e é uma das minhas favoritas seguidas pelas abaixo. Recentemente tive contato com a música "Taion" que dizem que conta a história de Junko Furuta, uma menina que foi assassinada em 1988/89. Não conto essa história pois é de uma crueldade muito grande, mas para quem quiser saber mais a respeito basta procurar. 
 
         Há também "Reila" que para mim é uma das músicas mais bonitas deles, em todos os sentidos. Existem pessoas que dizem que ela foi escrita para a namorada que cometeu suicídio de um dos membros da banda, talvez Ruki. O modo como essa e outras músicas deles, são cantadas, suas melodias e letras fazem com que tenha um profundo carinho. Diferentemente da Girugamesh, The GazettE é uma banda mais conhecida pelas pessoas e possui um grande número de fã, ao menos pelo que tenho avaliado. 
             De todas as bandas de J-rock que gosto, e algumas que conheço apenas uma ou duas músicas, esta é a que sempre terá um lugar separado, não por ser a melhor de todas pois cada uma possui suas qualidades e não tenho preferencia uma vez que toda música que consegue me tocar se torna querida, seja ela de que idioma ou gênero for. Mas por possuir o dom de me fazer viajar com suas melodias, e falo isso pois uma das melhores coisas que existe, e você ouvir uma música e ela ti fazer viajar, assim como ler um bom livro.



     



Quem sabe um dia nós conseguiremos mudar
Da mesma forma que as estações mudam
Haverá as frias noites de tristeza.
Não se esqueça,os profundos sonhos
Não têm fim.
                                                      - Pledge

Girugamesh

     Criada em 2003, é uma banda de J-rock (Japanese rock) que faz parte do movimento Visual Kei. Formada na cidade de Tóquio, pelos integrantes Satoshi (vocal), Nii (guitarrista), ShuU (baixo), Ryo (baterista), porém esta formação que esta presente até hoje só começou em 2004.
       O nome da banda vem de Gilgamesh que foi um rei Suméria que habitava a cidade-estado Uruk, na antiga Mesopotamia (atual Iraque).  Para aqueles que se interessarem pelo assunto deixarei o link no final. Em 2005 participaram do DVD "Kindling Volume I" junto com bandas como Vidoll e Phantasmagoria.

             Girugamesh não foi a primeira banda que conheci do gênero, uma vez que já conhecia The Gazette. Acabei por conhece-la através de páginas relacionadas as das bandas que já conhecia, e tenho um grande carinho pelas músicas ocidentais. Para aqueles que não são fã de anime, mangá, ou da cultura japonesa, é mais  difícil entrar em contato com esse tipo de música. Porém, para os que gostam, é muito bom, e mesmo que não goste de todas as músicas deles, a algumas muito bonitas tanto na melodia como nas letras. Aconselho a procurarem as traduções em mais de um site, por que as vezes as traduções mudam, não na mensagem, mas o modo como é organizada e para alguns isso faz diferença. 


      Em 2005, lançaram seu primeiro álbum "Goku - Dhohan Kata Enban". Após esse vieram "13's Reborn" (2006), "Reason of Crying" (2007), "Girugämesh" (2007), "Music" (2008), "Now" (2009), "Inochi no Ki" (2010), "Go" (2011), "Pray" (2011) e "Monster" em 2013.  

"O Fim está próximo, mas tu, que conheces o amor, estarás em segurança".

                                         - Kowareteiku Sekai


Gilgamesh:
http://www.infoescola.com/mitologia/gilgamesh/

Dance of Days

        É uma banda de hardcore/punk, que surgiu em 1996, na cidade de São Paulo, formada pelo vocalista/escritor Fábio Luiz Altro mais conhecido como Nenê Altro. Lançaram seu primeiro álbum em 2001, que foi chamado de "A história não tem fim". Em algumas pausas da banda, Nenê trabalhava em outros projetos como  as bandas: "Nenê Altro e o Mal de Caim", " Sick Terror", "Total Terror DK". Além disso é  o autor dos livros "Os Funerais do Coelho Branco" e "Clandestino". 
           Fui agraciada pelo meu amigo Vitor, e por meio dele novamente acabei por conhecer outra banda a qual gosto muito. Já tive contanto com alguns dos outros projetos do Nenê, porém de todos ainda sou mais o Dance of Days. Há aqueles que torcem o nariz para bandas assim, que foi inicialmente o meu caso. Contudo, analisei com mais cuidado o que me foi passado pelo meu caro amigo, e acabei me afeiçoando as músicas.
           Suas músicas falam sobre temas diversos, e muitas vezes pessoais. A música "Se essas paredes falassem" fala sobre a homossexualidade, e foi a primeira que conheci, "Os funerais do coelho branco" retrata a época em que o vocalista se envolvera com drogas e tornara-se alcoólatra, "Nos olhos de guernica" podemos ver que há uma intertextualidade com o quadro "Guernica" de Pablo Picasso. Entre outras músicas que possuem letras muito bonitas, e algumas ele mesmo explica em seu blog. (Para os interessados colocarei no final)

Guernica - Pablo Picasso



       A banda é formada por Nenê Altro (vocal), Marcelo Verardi (guitarrista), Fausto Oi (baixista), Samuel Rato (baterista). Seus álbuns possuem temas diferentes, e são eles: "A História Não Tem Fim" (2001), "Coração de Tróia" (2002), "1997/1998" (2003), "A Valsa de Água Vivas" (2004), "Lírios aos Anjos" (2005), "Insônia 2008" (2007), "A Dança das Estações" (2008/2011), "Disco Preto" (2010), Arquivos Mortos Vivos" (2011).


O absurdo não é assim tão distante
É preciso seguir adiante
Nenhum rumo é pré-definido.Nenhum destino é traçado
É só respirar fundo
O sonho está logo a seu lado

Não deixe que te roubem o direito ao impossível
É da sua vida que estamos falando
Da sua felicidade.Do seu sorriso
Não deixe que te façam acreditar que está vencido

Eles constroem impérios, acordos internacionais de
tristeza, ganância, escuridão.
Podemos construir nosso mundo, unir as vozes e sonhos
Dos que enxergam a beleza nas estrelas

Se nos fazem sentir formiga frente ao tsunami,
Sejamos um mundo repleto de formigas.
Formigas para todos os lados. Tantas que não podem vencer.
Sejamos o próprio tsunami.

Somos vivos. Somos muitos.
E não podemos abrir mão de nossas vidas
Só porque nos dizem que não há mais o que ser feito.
Nosso futuro não pode ser definido pelos que brindam a morte.
Pois a vida grita em cada um de nós.

O jantar está servido.
O sonho respira em cada criança sensível.
Vamos descer para brincar
E a vida vai ser uma farra... Ah se vai.
                                                            (Nenê Altro) 

Blog Nenê:
http://nenealtro.wordpress.com

Analise de Nos olhos de guernica:
http://nenealtro.wordpress.com/2011/02/25/nos-olhos-de-guernica-2/