Dezesseis Luas - Vol. 1 - Kami Garcia e Margaret Stohl

É o primeiro livro da série, que também contém: Dezessete Luas, Dezoito Luas e Dezenove Luas.
 Ethan, o personagem principal do livro, tem uma vida pacata na cidade de Gatlin, porém após a morte de sua mãe, ele passa a ter sonhos com uma menina que não conhece. Esta menina, Lena, acaba indo morar na cidade de Ethan, na casa de seu tio Macon Ravenwood, o recluso da cidade. Então ao começar amizade com Lena, Ethan descobre segredos da cidade que ele pensava conhecer tão bem, mais que após isso se torna uma completa estranha para ele. Contudo, as coisas começam a piorar já que Lena, além de seus segredos e de ser excluída pela população da região, também possui uma maldição que acompanha sua família a gerações e que vai dificultar as coisas para eles cada vez mais. 


Quando tive contato com esse livro a algum tempo, me pareceu interessante porém quando vi o filme, perdi completamente a vontade de ler uma vez que parecia uma versão de Crepúsculo com X-men. Porém, resolvi ler o livro para ver se era tudo aquilo mesmo. Não era, nem de longe. No inicio realmente pode parecer um pouco cansativo, mas a cada página que lia tinha que ler mais para saber aonde ia parar. A história é interessante, mas o modo como ela foi feita para muitos é mais uma versão dos livros de adolescentes idealistas, o que em um ponto realmente é, mas não passa desse ponto. Há coisas por trás de cada palavra na história, que lhe dão um ar diferenciado. 
Apesar disso para mim, a personalidade da personagem principal, Lena, é um pouco irritante. Era como se fosse levada pela brisa, não lutava só aceitava o que ia acontecer e fim, e foi isso que me fez acha-la irritante. E nesse ponto que Ethan ganha, ao meu ver, pois ele era teimoso e ia atrás das coisas, desde o fato dele não aceitar viver pra sempre como os outros, e buscar seu próprio caminho. 
Mas de todos os personagens o que mais admirei foi Macon Ravenwood, desde um episódio ocorrido no livro que fez com que mudasse minha opinião sobre ele, além de tirar algumas risadas. E até consegui entender por que Lena amava tanto ele. Porém outros personagens também me foram muito queridos, e outros muito divertidos. Falo isso pois conseguiram tirar risadas ou até mesmo surpresa, experimentei diversas emoções nestes momentos. É um livro para jovens então não deixa de ter coisas que as vezes incomodam um pouco, talvez se fosse para um publico adulto teria mais mistério, porém se isso ocorresse a historia se perderia, ao menos ao meu ver.
"Os dias sem você sangram até que o tempo não é nada mais do que um obstáculo que temos que superar" – pág. 220
Foi uma leitura rápida, não por ser ruim, mais pela minha curiosidade mesmo, e não me arrependi, o coloco entre meus livros queridos (esse é o nome que dou para aqueles que ao meu ver possuem algo que me faz questiona-los, muda meu modo de ver as coisas ou me prendem na história até mesmo após seu termino), talvez não o melhor deles, mais um dos quais possuo um grande carinho, não sei se os demais serão assim porém espero que a série termine com a mesma paixão que começou. O final deste volume foi meio que irritante e deu uma sensação de vazio, não por ser vazio de conteúdo mas por acontecimentos que ocorrem, contudo mesmo assim conseguiu me prender até a última página. 
"Os homens em algum momento são mestres do próprio destino; A culpa, prezado Brutos, não está nas estrelas. Mas sim em nós, que somos subordinados."— William Shakespeare, Julio César.

Nota:


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