É o terceiro livro da serie que contém: Dezesseis Luas, Dezessete Luas e Dezenove Luas.
Após ter sido Invocada e rompido com a Ordem das Coisas, Lena se sente culpada pelas mudanças ocorridas tanto no mundo Conjurador como no Mortal. Os poderes dos conjuradores não são mais os mesmos e o mundo mortal esta coberto de pragas de gafanhotos, seus rios estão secando e tudo parece estar dando errado. E a Roda do Destino acaba esmagando a todos, inclusive aos que não tinham aparentemente mais nada a perder. Além dessas mudanças, Ethan também tem que entender as próprias mudanças que estão acontecendo com ele. E como se já não tivessem problemas suficientes precisam restaurar a Ordem, e encontrar John que por algum motivo que eles não compreendem esta ligado a decima oitava lua e a tudo que esta acontecendo em Gathin, para uma cidade que nunca mudava, as mudanças agora eram inevitáveis.
Depois de ter lido Dezessete Luas, meio que perdi o encanto que o Dezesseis Luas tinha sobre mim. Uma coisa que descobri ao lê-li é que nunca se sabe quando as coisas podem piorar, por que elas pioram tanto a ponto de você começar a temer por seus personagens favoritos. No inicio como em todos os outros dois, somos apresentada novamente a cidade de Gatlin, porém só pelo começo já podemos ver que mudanças serias estão ocorrendo, algumas até definitivas. O bem e o mal, luz ou trevas habita cada pessoa e ninguém é completamente uma coisa só, e isso foi uma das coisas que me fizeram ficar horas pensando a respeito do próprio livro.
As visões continuam sendo a melhor parte para mim, pois posso vê o passado dos personagens ou adquirir pistas importantes para o futuro da história. Depois do segundo livro percebemos que a vilã não é Sarafine, mais sim algo maior do que ela Abraham Ravenwood, porém no final desse livro vemos que a algo ainda maior e mais perigoso que ele, e isso que me fez continuar pressa a essa serie. Esse livro liga o segundo com o último, não foi grande o bastante para me prender tanto quanto os outros, mais com certeza foi melhor que o segundo. Contudo não conseguiu me prender o suficiente como aconteceu com o primeiro, e como esta acontecendo com o último, e acho que também foi por essa atmosfera onde eu esperava que tudo acontecesse só que as coisas demoravam muito para se encaixar e eu creio que é algo muito maior do que os personagens acham que é no fim das contas.
Link foi de grande ajuda porém se tornou mais serio e menos brincalhão do que era, enquanto o pouco tempo em que Ridley estava por perto eram do tipo que faz você pensar "Tinha que ser ela", mais no final a fez sem sentido no desenrolar da história. O lado bom é, como sempre, que tudo é explicado adoro como as brechas são resolvidas e você acaba pensando como tudo estava tão na cara e você não percebeu. Ao contrario do segundo em que sempre vem alguém e ajuda no final, nesse não ocorre isso, quando o livro estava para acabar pensei que com certeza algo apareceria para concertar tudo e então nada aconteceu, e realmente gostei, é claro que fiquei surpresa mais foi melhor assim e deu muito mais vontade de ler o último.
"Olhando para a escuridão, fiquei por muito tempo imaginando, temendo/ duvidando, sonhando sonhos que nenhum mortal ousou sonhar antes..." - Edgar Allan Poe
Gosto do modo como as coisas ficam complicadas antes de serem esclarecidas e de quão profundo se tornaram desde o primeiro livro. Não vou dizer que esse seja o melhor de todos, mais é igualmente surpreendente e inteligente, tudo é feito a partir de detalhes e acho que isso que me mantem presa a história. O final me surpreendeu, mesmo tendo algumas páginas massantes, eu fiquei com aquela vontade de saber como tudo terminava e ao mesmo tempo não queria saber. Apenas uma coisa ficou sem sentido para mim que foi o passado da mãe da Lena, e o papel dela no desenrolar das coisas, não sei se vai ser respondido mais a frente mais nesse livro pelo menos não foi explicado totalmente. Há tantos segredos perdidos pelas páginas dos livros de Marian e nas cartas de Amma que espero que no final tudo seja resolvido e que eu descobri essas coisas que me deixaram tão curiosidade desde o principio.
"A única coisa que não se enquadra na regra da maioria é a consciência de cada um." - Harper Lee
Nenhum comentário:
Postar um comentário