É o quarto e último livro da série As Cronicas Conjuradoras que contem: Dezesseis Luas, Dezessete Luas e Dezoito Luas.
Ethan após pular da torre de água de Summerville e restabelecer a Ordem, se encontra do Outro Lado para onde os espectros dos mortos vão quando possuem pendencias. Mesmo tendo sua mãe de volta, Ethan não se conforma com o que deixou para trás e ao descobrir que possui um jeito de voltar á vida e para junto de Lena e de todos que ele ama. Então começa sua procura por meios de conseguir retornar para sua casa em Gatlin, porém com isso terá que deixar sua mãe novamente, mesmo ele tendo passado tanto tempo querendo ela de volta. Com a ajuda de Tia Prue, Os Grandes, Amma, Lena e todos os seus amigos tanto de Gatlin como do Outro Lado, ele começa uma jornada cheia de obstáculos e que o fará descobrir todos os mistérios por trás de sua morte.
Depois de esperar loucamente pelo fim, não por ser ruim, mais por querer obter todas as respostas que procurava em cada página dos livros anteriores finalmente as consegui. O final não foi exatamente o que esperava, desde o final de Dezoito Luas eu percebi que não seria, pensava em algo como uma guerra explodindo e coisas do assim. Mais assim que percebi que Ethan tinha realmente morrido, o que ate então pensei que não aconteceria, achei que como todos os outros livros ele receberia ajuda. O que não foi muito diferente do que pensei, só que do Outro Lado, e o último livro foi mais ele tentando achar um meio de voltar do que qualquer outra coisa. Para os que reclamaram dele e de Lena por ficarem lamentando a morte dele, eu também me irritei um pouco só que como poderia esperar algo diferente? A Lena perdeu o homem que gostava, e ele via todo mundo e ninguem o via, tinha que ter um drama no meio ou não seria real. Assim como a morte da mãe de Lena, ela viu a mãe morrer e não fez nada para evitar e nem lamentou, isso na minha opinião a torno fria, é claro que drama de mais incomoda em determinadas obras, mais quando se fala de morte acontece né. Eu até consegui entender um pouco Ethan, e sentir o que ele passou, só que pelo menos ele teve um final feliz.
Macon para mim continuou sendo um dos melhores só que acrescentei a minha lista final de personagens favoritos: Amma e Link. Amma pelo simples fato de que depois de conviver com ela todos os livros, ela já parecia para mim, uma velha amiga, ou uma vó, daquelas que tem umas crenças estranhas mais que são preocupadas e amorosas. E Link por que além dele ter crescido muito desde o primeiro livro e fazer parte das cenas engraçadas junto de Ridley, ele também e o responsável pela cena que tirou meu ar nesse livro e que me deu orgulho dele.
Não sei se talvez seja por que possui uma atmosfera mais leve, mais consegui ler esse livro com a mesma rapidez do primeiro. Fiquei irritada com a lentidão que Lena levou para conseguir entender e ajudar o Ethan, um terço do livro foi dela, e só nas últimas páginas conseguiu agir, e em meio a tanta confusão e a minha vontade desesperada para voltar para a parte do Ethan até me surpreendi. Desde a parte que ela narrou no primeiro livro, achei que se ela narrasse novamente seria um desastre, mais ela conseguiu manter uma boa narrativa parecida com a do Ethan, quase igual, mais foi suficiente para me manter na história.
A jornada muda você, quer você saiba ou não, quer você queira ou não" - Pág. 292
Narrativas a parte, não desgostei do livro ao contrario do que andei lendo sobre ele, acho que a história se fechou completamente, tudo foi explicado algumas coisas um pouco mais que outras. Mais gostei do livro, foi finalizado de uma forma sensível, é claro que esperava por algo a mais, porém isso não fez eu deixar de gostar da série. E também me proporcionou horas pensando sobre o que havia lido, e em tudo que havia acontecido a todos os personagens. E no final foi isso que prevaleceu para mim, e foi isso que me fez achar o livro bom e me ligar a história, não é apenas um romance entre um Mortal e uma Conjuradora, dentro de tudo isso mostra como as coisas mudam, como pode haver o bem e o mal dentro de cada um, e como a vida pode adquirir uma perspectiva diferente depois que você volta da morte.
"Talvez não exista sentido na vida. Talvez só exista um sentido em viver" - Pág. 311
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