Yui

Yui Yoshioka é uma cantora e atriz japonesa de J-rock e J-pop. Nascida em 1987, por não ter conhecimento dos filmes que ela atuou, irei farei falar apenas de suas músicas. Cantora das músicas que fizeram parte da quinta temporada de Bleach (Life e Rolling Star) e também do anime Fullmetal Alchemist Brotherhood (Again), começou sua carreira em 2004. Como é uma cantora solo e pouco conhecida fora do Japão, não sei muito a respeito dela e também não quero ficar escrevendo sobre sua vida particular já que o que mais se acha por ai, porém para aqueles que quiserem adquirir mais informações é só procurar na internet. 
Obtive contato com suas canções através dos animes ao qual elas pertencem, e particularmente acho a voz dela muito bonita, contudo não foram só esses os motivos para ouvir suas músicas uma vez que as outras músicas também são interessantes e muitas vezes menos conhecidas. Juntamente com a Lia, é uma das poucas cantoras japonês que conheço, mais espero que isso dure pouco, uma vez que pretendo conhecer mais. 


Possui álbuns são eles: From Me to You (2006), Can't Buy My Love (2007), I Loved Yesterday (2008) Holidays In The Sun (2010), How Crazy Your Love (2011). Já tive a oportunidade de ver alguns de seus shows pela internet, e os acho bem interessante principalmente pela voz da dela.
Colocam sua música na classificação de J-rock, contudo comparadas a outras bandas do gênero, ela não tem quase (ou nada) de J-rock, por esse motivo a classifico apenas com J-pop, mas isso vai de cada um.
Toda vez que pego o violão enferrujado 
Aquela canção arrebata o meu coração 
Mas ainda estou aqui 
Vivendo meus dias sem graça
                        - I Remember You

Clannad

É uma adaptação do Visual Novel (gênero de jogo comum no Japão), produzida por Key. Clannad possui 22 episódios, 1 especial e 1 OVA, sua sequência Clannad ~After History ~ possui 24 episódios e 1 OVA. 
A história é dividida em dois arcos: O primeiro, Clannad, vai falar sobre Tomoya Okazaki um rapaz que esta insatisfeito com sua vida. Após a morte da mãe, quando ele ainda era criança, passa a conviver com um pai alcoólatra e viciado em jogo, por passar por certas situações na escola recebe o título de delinquente. Porém ao conhecer Nagisa, começa a ajuda-la a realizar seu sonho, e passa a ter uma visão diferente da cidade que ele odiava tanto. No segundo arco, Clannad ~After History ~ é a continuação do Clannad porém agora os personagens estão mais evoluídos, e saindo do ensino médio, Tomoya e Nagisa estão juntos e começam a enfrentar problemas mais sérios. Dentro desses arcos há a história do outro universo, onde vive uma jovem solitária que possui apenas um boneco feito com coisas velhas para conversar. E as histórias dos demais personagens e os problemas que eles enfrentam.
Acho que mesmo se procurasse nunca iria achar um meio de explicar o quanto amo este anime, foi um dos primeiros que vi do gênero e é pra mim um dos melhores. A história no inicio é meio devagar mais é divertida de se acompanhar, e tem personagens bem engraçados como os pais da Nagisa, porém não deixa de ser encantador o modo como as coisas vão mudando e amadurecendo ao longo do anime. E não apenas o anime me encanta como também sua trilha sonora principalmente do After History. 
Paralela a história do Tomoya e da Nagisa, temos também a história desse outro mundo e dessa outra menina, que no inicio não entendia mais que até o final é "explicada", não totalmente pelo menos para mim, não sei se no mangá ou no Visual Novel é explicada essa parte, pois ainda não obtive contato com nenhum deles.
Uma coisa que me incomodo no Clannad foi o fato de todas as meninas gostarem ou ficarem fazer as coisas para o Tomoya, parecia que ele era o único garoto do mundo, e não só nesse como nos demais que também possuem esse tipo de coisa, certas horas chega a irritar um pouco, mais nada que faça com que eu deixe de gostar dele por completo.
Porém, isso não faz a história ser menos "mágica" do que ela é, uso esse termo pois achei pessoas que assim o usavam e descobri que pode ser uma palavra para explicar desse anime. 
Mesmo girando em torno do relacionamento dos personagens principais, também mostra os problemas vividos pelos demais personagens, tanto com suas famílias como na escola. E isso que ao juntar com o resto do anime fez com que tivesse um carinho tão grande por ele. Os personagens são carismáticos e humanos, tem seus problemas e defeitos mas convivem com eles e vão crescendo até o fim do anime, um exemplo disso é a Nagisa que começa sendo insegura e no final se mostra bastante forte. Assim como a Fuko, e o melhor amigo do Tomoya, que me tiraram risadas em certas partes.
Todo fica mais complicado no After History e você se pega querendo cada vez mas que tudo de certo, não é o tipo de anime que possui complicações sobrenaturais, os problemas que surgem são aqueles que qualquer um poderia, e é isso que torna o anime mais humano e menos fantasioso, mesmo com o romance. E não poderia deixar de falar sobre os Dangos, aquela música demorou tempos para sair da minha cabeça, mais mesmo assim ainda os acho muito fofos.


Itsu made mo oboeteru Nani mo ka mo kawatte mo Hitotsu dake hitotsu dake Arifureta mono da kedo Misete yaru kagayaki ni michita sono hitotsu dake Itsu made mo itsu made mo mamotte iku
                                     - Toki Wo Kizamu Uta
 

Nota: 

Dezesseis Luas - Vol. 1 - Kami Garcia e Margaret Stohl

É o primeiro livro da série, que também contém: Dezessete Luas, Dezoito Luas e Dezenove Luas.
 Ethan, o personagem principal do livro, tem uma vida pacata na cidade de Gatlin, porém após a morte de sua mãe, ele passa a ter sonhos com uma menina que não conhece. Esta menina, Lena, acaba indo morar na cidade de Ethan, na casa de seu tio Macon Ravenwood, o recluso da cidade. Então ao começar amizade com Lena, Ethan descobre segredos da cidade que ele pensava conhecer tão bem, mais que após isso se torna uma completa estranha para ele. Contudo, as coisas começam a piorar já que Lena, além de seus segredos e de ser excluída pela população da região, também possui uma maldição que acompanha sua família a gerações e que vai dificultar as coisas para eles cada vez mais. 


Quando tive contato com esse livro a algum tempo, me pareceu interessante porém quando vi o filme, perdi completamente a vontade de ler uma vez que parecia uma versão de Crepúsculo com X-men. Porém, resolvi ler o livro para ver se era tudo aquilo mesmo. Não era, nem de longe. No inicio realmente pode parecer um pouco cansativo, mas a cada página que lia tinha que ler mais para saber aonde ia parar. A história é interessante, mas o modo como ela foi feita para muitos é mais uma versão dos livros de adolescentes idealistas, o que em um ponto realmente é, mas não passa desse ponto. Há coisas por trás de cada palavra na história, que lhe dão um ar diferenciado. 
Apesar disso para mim, a personalidade da personagem principal, Lena, é um pouco irritante. Era como se fosse levada pela brisa, não lutava só aceitava o que ia acontecer e fim, e foi isso que me fez acha-la irritante. E nesse ponto que Ethan ganha, ao meu ver, pois ele era teimoso e ia atrás das coisas, desde o fato dele não aceitar viver pra sempre como os outros, e buscar seu próprio caminho. 
Mas de todos os personagens o que mais admirei foi Macon Ravenwood, desde um episódio ocorrido no livro que fez com que mudasse minha opinião sobre ele, além de tirar algumas risadas. E até consegui entender por que Lena amava tanto ele. Porém outros personagens também me foram muito queridos, e outros muito divertidos. Falo isso pois conseguiram tirar risadas ou até mesmo surpresa, experimentei diversas emoções nestes momentos. É um livro para jovens então não deixa de ter coisas que as vezes incomodam um pouco, talvez se fosse para um publico adulto teria mais mistério, porém se isso ocorresse a historia se perderia, ao menos ao meu ver.
"Os dias sem você sangram até que o tempo não é nada mais do que um obstáculo que temos que superar" – pág. 220
Foi uma leitura rápida, não por ser ruim, mais pela minha curiosidade mesmo, e não me arrependi, o coloco entre meus livros queridos (esse é o nome que dou para aqueles que ao meu ver possuem algo que me faz questiona-los, muda meu modo de ver as coisas ou me prendem na história até mesmo após seu termino), talvez não o melhor deles, mais um dos quais possuo um grande carinho, não sei se os demais serão assim porém espero que a série termine com a mesma paixão que começou. O final deste volume foi meio que irritante e deu uma sensação de vazio, não por ser vazio de conteúdo mas por acontecimentos que ocorrem, contudo mesmo assim conseguiu me prender até a última página. 
"Os homens em algum momento são mestres do próprio destino; A culpa, prezado Brutos, não está nas estrelas. Mas sim em nós, que somos subordinados."— William Shakespeare, Julio César.

Nota:


Suki-tte ii na yo

Anime

É a adaptação do mangá, que possui 13 episódios e um OVA. Conta a história de Mei, uma menina que por ter sido traída pelas pessoas que ela conhecia, começou a acreditar que todos eram falsos. E com isso se fechou para relações com outras pessoas. Contudo um dia por acidente ela chuta Yamato, o garoto mais popular da escola e desde então ele tenta vários meios para ser seu amigo e futuramente acabam juntos. 
Bom, como possui poucos episódios a história fica com alguns buracos os quais são preenchidos apenas no mangá. Uma das coisas que mais me chamou a atenção, não foi propriamente o romance, apesar que em certos pontos é bonitinho. Mas a história por trás das pessoas, o motivo delas serem como eram, é que me deixou bastante interessada em continuar vendo. 
Há momentos, como em tudo que existe, que realmente me irritei, principalmente com algumas atitudes do Yamato, porém nada que fizesse eu deixar de assistir até o final. Creio que comecei a gostar desse anime pois entendia o modo de pensar dos personagens principalmente da Mei, passei por muitas coisas que mostram no anime e senti uma certa "afinidade", mesmo sabendo que agia da mesma forma que as vezes criticava nela, mais até mesmo ela as vezes cometia certas atitudes que não entendia e acho que nem ela mesma entendia também. E este foi um dos motivos talvez pelo qual eu tenha me ligado com os sentimentos vividos por eles, uma vez que no inicio achava que era apenas mais um romance comum. O final do anime poderia ter sido melhor, não só ele como a história poderia ter sido mais explorada, assim como os próprios personagens.

Mangá

Bom, após ver o anime, e permanecer com dúvida sobre diversas coisas, resolvi então ler o mangá. Foi o primeiro mangá que li na minha vida, e ele realmente me fez querer procurar pelo mangá de outros animes que vi. A história é a mesma porém é mais aprofundada, os traumas de cada personagens são explicados, e há a história do irmão do Yamato, que não existe no anime. 
Eles dão lições de vida, e mostram a evolução dos personagens e a superação de seus medos, principalmente da Mei, e o mangá conseguiu abordar isso de uma forma melhor. 
Quando vejo filmes que foram baseados em livros, me revolta o modo como eles muitas vezes reescrevem a história e tiram toda a essência dela, mesmo que ambos sejam formas de arte diferentes. Porém quando se tratava de anime, eles são os que mais vejo, e não o mangá em que foi baseado. E acho que ao contrario dos filmes, eles conseguem mesmo que tirando algumas partes, cumprir o mesmo papel. Falo isso baseada nesse mangá, uma vez que não possuo conhecimento suficiente para falar de outros. 

Nota:

As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley

As Brumas de Avalon, é uma série de livros, composta por: A Senhora do Lago, A Grande Rainha, O Gamo Rei, O Prisioneiro da Árvore. 
A história é contada pela visão das mulheres que faziam parte da vida do lendário Rei Arthur. Em seu primeiro volume, vemos a história da mãe de Arthur, Igraine, assim como o surgimento de uma personagem muito importante a Morgana Le Fray, esta é quem  narra a história em certas partes do livro. No início vemos os feitos de Viviane, a Senhora do Lago, irmã mais velha de Igraine e tia de Morgana, que começam a parecer neste volume. Ao longo dos livros nos deparamos com Morgause, irmã mais nova de Viviane e Igraine, e que adquire cada vez mais espaço na história. E Gwenhwyfar, que tem sua importância ampliada ao longo da história. Porém não é só a lenda do Rei Arthur que é contada, como também, o expansionismo do Cristianismo e seu conflito com os cultos pagãos, em uma Bretanha cheia de intrigas.

Não tenho palavras para dizer como esse livro mudou meu modo de ver as coisas.  A Marion Zimmer conseguiu transmitir a história de um modo, que muitas vezes dava para se sentir dentro da própria Camelot de Arthur, vivendo entre todos aqueles personagens, e sentindo todos aqueles sentimentos tão conturbados. Vemos a Bretanha, e os conflitos com os Saxões que fazem com que os homens partam para a guerra e com isso tornando as mulheres responsáveis pela casa e pelos filhos. O conflito entre o paganismo e o cristianismo vai crescendo, e cada vez mais somos questionados sobre as ações dos personagens e sua "ideologia". Os próprios personagens questionam suas atitudes em certa parte da série, e começam a se perguntar se realmente valeu a pena todo o esforço que fizeram. Eu nunca fiquei tão irritada como uma personagem como fiquei com a Gwenhwyfar, tinha horas que dava vontade de sacudir aquela menina e mostrar para ela o quão tola era. Mais faria o mesmo com a Morgana, uma vez que esta muitas vezes se comportava do mesmo modo.

Estas duas personagens, assim como o Padre Patrício, nos mostram a intolerância tanto na cultura como na religião, mostrando que só o que eles acreditavam era o certo. Isso é uma coisa que acontece até hoje afinal, encontramos muitas Gwenhwyfar na nossa vida, e tudo isso, mesmo que as vezes me irritando um pouco, confesso, fizeram com que para mim, esta série fosse uma das melhores até o seu fim. Talvez aqueles que sejam mais radicais não gostem da história, mas para mim é uma das melhores, e não sei como descrever tudo o que este livro fez comigo.
A série mostra muito bem alguns dos cultos realizados pelos paganistas, o que é bem interessante de se observar e  a influencia disso na vida dos personagens. Além dos fatos políticos e religiosos, a autora mostra a complexidade das escolhas dessas mulheres que narram a história e as consequências de seus atos. Para aqueles que leram outros livros sobre o Rei Arthur, vão observar que os elementos continuam ali, a Excalibur, a Távola Redonda, o Graal entre outros, porém são explicados e incorporados dentro dessa história.  E assim como estes pretendo buscar os outros livros que fazem parte do Ciclo de Avalon. Para aqueles interessados, como eu, recomendo que busquem, pois talvez responda alguma dúvida que possa aparecer na leitura das Brumas de Avalon, uma vez que estes são o fim do ciclo.
Não comento nada sobre o filme, já o vi, e em essência não se compara em nada com a grandeza desta obra.  

Nota:

Breaking Benjamin

     Formada em 1998, na cidade de Wilkes-Barre, Pensilvânia. É uma banda de metal alternativo/Post-grunge (subgênero do rock alternativo), nos primeiros anos a banda tinha o nome de "Plan 9" e faziam cover de outras bandas, como Nirvana. Após diversas mudanças, passaram a chamar a banda de Breaking Benjamin. Suas músicas são trilha sonora de diversos filmes como "Substitutos" (2009), "Ela dança, eu danço 2" (2006) e "American Pie: Tocando a Maior Zona" (2005). 

Forget It by Breaking Benjamin on Grooveshark
       Obtive contato com essa banda através de um amigo, como a maioria das bandas que conheço, e de todas as músicas a primeira que ouvi e a que mais gosto é "Anthem of the Angels" , possuo um verdadeiro carinho com essa música. Não que as outras também não o sejam.  Suas letras são bonitas, apesar de algumas serem bem tristes, e dando uma olhada em uma delas me deparei com "Home", não são todas as músicas que conheço ou gosto, porém procurando sobre esta descobri que trás referências ao Mágico de Oz, o que me deixou bem curiosa uma vez que a letra trás diversos elementos desta história, e assim me tornei curiosa para com as outras letras.  

       Todas as bandas que faço post, são por que gosto ou suas músicas fazem com que sinta um carinho muito grande, a ponto de escreve e procurar por horas sobre elas. Por isso quando falo delas, é com ternura, contudo há músicas além das que conheço, por isso só falo das que possuo conhecimento suficiente para isso. 
        Contudo, uma das bandas que possuem mais músicas que conheço, e o Breaking Benjamin, então não a qualquer dificuldade de falar a respeito, só não consigo colocar em palavras o que tento demonstrar em todos as postagens, que é o que essas músicas fazem comigo, e o prazer que sinto ao ouvi-las.  Não sei se algumas vezes pode se tornar repetitivo mais é difícil fazer uma descrição precisa.


Give Me a Sign by Breaking Benjamin on Grooveshark

What Lies Beneath by Breaking Benjamin on Grooveshark


Without You by Breaking Benjamin on Grooveshark




"Os dias passam para sempre
Mas eu não deixarei de estar ao seu lado
Nós podemos perseguir a escuridão para sempre
Se você for então eu irei"
                               - Anthem of the Angels