Golden Time


É um Light Novel de 11 volumes que foi adaptada em um mangá, e um anime de 24 episódios. 
Banri Tada acaba de entrar para a universidade de Tóquio, e após perder seu orientador acaba conhecendo Mitsuo Yanagisawa e uma jovem que diz ser namorada de Mitsuo, só que o rapaz não quer nada com a jovem, e foge dela sempre que possível. Ao se envolver com a menina cuja o nome é Kouko Kaga, Banri acaba descobrindo as confusões que ela atrai, porém nenhuma confusão se compara a da sua própria mente. 

Primeiramente, irei falar apenas do anime, pois foi o único que tive contato. Pensei em procurar o Light Novel para saber se o final ou o desenrolar da história eram diferentes, contudo achei melhor ficar apenas com o anime. 
Comecei a ver o anime pela autora, pois ela havia feito Toradora, que é um anime que gosto muito e tenho um grande carinho. Porém digo que deveria ter ficado apenas com o Toradora, por que se for comparar fiquei muito mais interessada e presa na história da Taiga, do que a da Kouko. 
Pode conter spoilers.  Conforme foi vendo o anime, ele tomou caminhos que realmente não esperava, isso se deu de uma forma boa e de outra ruim. Da forma boa foi pelo fato da perda de memoria do personagem principal, algo que poderia desencadear uma grande diversidade de acontecimentos e fatos. Da forma ruim, pois teve um final previsível, e todos os caminhos que poderiam ter percorrido foram fechados para que os personagens ficassem indo e voltando em suas ações. Não posso falar sobre todo o drama envolvendo Banri e Kouko pois já vi diversos como este, e muitos até melhor, mais seria injusto com aqueles que gostam, se eu ficasse falando todas as coisas que me irritaram nesse casal, por isso falarei de modo que não os compare com outros casais.
Só comecei a me interessar mais pela história quando conheci o "espirito" do Banri, e toda a história por trás dele. Quando ele começou a agir, e fazer coisas para impedir o espirito que estava em seu corpo (que por sua vez não foi explicado quem era, nem como aconteceu) tornou a história diferente. Além desse detalhe houve também partes mais animadas e até mesmo divertidas ao longo do anime, que fez com que não desgostasse dele. Porém da metade para o final, a história passou a ser repetitiva, Banri se tornou um fraco, assim como Kouko, que era ciumenta ao extremo, eu entendo ela ter a personalidade que tinha, é até acho legal ela ser ativa, contudo ela era quase a protagonista do Itazura na Kiss pelo modo como agia, mais pelo menos agia ao em vez da Linda que gostava dele e ficava calada apenas observando. 
No meu ponto de vista os personagens principais deixaram a desejar,  e me apeguei muito mais aos amigos do Banri, como a Oka, o 2D ou até o próprio Mitsuo. Mais devo admitir que o Banri era fofo até certa parte da história, e isso fez com que eu conseguisse ver até o fim. 
Não me arrependi de ter visto, só me decepcionei da metade do desenho para o final, a rapidez como as coisas passaram a acontecer, e a falta de explicação das atitudes dos personagens. 

Nota:

Mundo de Tinta - Sangue de Tinta - Vol. 2 - Cornelia Funke

É  o segundo livro da série Mundo de Tinta, que contém também: Coração de Tinta e Morte de Tinta.

Continuação do primeiro livro, começa um ano após o fim de coração de tinta. Dedo Empoeirado estava a procura de outro Língua Encantada para o colocar novamente dentro do livro, junto com Farid, quando encontra Orfeu, um homem que possui o mesmo dom de Mo, porém também escreve.  Ao ver que seu mestre voltou para o livro, e ele não, Farid vai atras de Meggie, que além de manda-lo para dentro da história vai com ele. Assim eles passam a conhecer as belezas do Mundo de Tinta, e também seu lado sombrio, mesmo não tendo mais Capricórnio para ameaça-los, há vilões piores e perigos por todos os lados. 
Pode conter pequenos spoliers.

Após ler Coração de Tinta, fiquei imensamente entusiasmada de ler Sangue de Tinta, e em momento algum me arrependi, da primeira à última palavra, foi levada para o incrível mundo que Funke  teceu, e foi magnifica ao fazer. Vemos que cada palavra foi escolhida com carinho, quase que colhida, e arrumada de modo melodioso. E foi isso que mais me encanto desde o primeiro livro, e esse segundo fez o favor de me deixar mais apaixonada ainda.
Porém em tudo que é bom, há seus problemas. E os problemas que tive com essa obra nada mais foram do que com personagens. Fenoglio, deixou a desejar quanto autor do Mundo de Tinta, se tornou um velho egoísta e com o tempo mostra o pouco cuidado que tinha com seus personagens, mesmo depois de conhece-los. Meggie no inicio da história me irrito, por ser tão controvérsia, uma vez que queria tanto uma coisa e após a conseguir ficava se lamentando durante uma parte do livro. O romance que passou a existir entre Meggie e Farid foi uma coisa que realmente achei desnecessário,  se nunca tivesse existido tanto melhor, no meu ponto de vista, já que não acrescentou nada para a história.
Elinor e Darius, outra dupla que perdeu espaço na história. Darius nunca foi um personagem de muita importaria, uma vez que tinha o dom mais não usava e quando usava dava em desastre, desse modo não sei por que continuaram mantendo ele. Elinor por sua vez no primeiro livro, tinha uma participação maior, e talvez pudesse ter sido melhor, porém foi deixada de lado e a única coisa que lhe sobrou foi as páginas em que se lamentava. Se foi só para isso que continuou na história, sou da opinião que deveriam então te-la tirado.

Nas primeiras páginas até uma certa parte do livro, a história corre lenta, assim como no primeiro. Contudo quando realmente as coisas começam a acontecer não param mais, e começa a se tornar difícil você saber que caminho ira tomar. Coisas inesperadas acontecem e dai vemos a originalidade dessa autora que desde que li o Coração de Tinta, gostei tanto. É uma história cheia de altos e baixos, que tem mais baixos do que altos. Um mundo que corre em sentido contrario ao que devia, e as palavras não criam vida apenas no mundo de tinta, como também quando estamos lendo.
Basta e Mortola voltam nesse livro, e se juntam ao horripilante vilão que mora no Castelo da noite, Cabeça de Víbora, cuja o nome é de certo modo apropriado, diante das atitudes dele, porém de certo modo esperava mais dele, o que acabou não acontecendo, pelo menos nesse livro. 
Além de tudo isso, há também os livros e as citações, que continuam muito bons, e as ilustrações, e no inicio do livro a também um mapa da região por onde a história vai decorrendo. 

"As historias nunca têm fim, Meggie,embora os livros gostem de nos enganar a esse respeito. As historias sempre continuam, não terminam com a ultima frase, assim como não começam com a primeira." - Pág.52

Nota:

Noragami

Anime


É a adaptação do mangá de mesmo nome, possui 12 episódios e um extra. 
Iki Hiyori é uma estudante que após tentar salvar um rapaz de ser atropelado, passa a ter sonolências que levam seu espirito para fora do corpo. Além dessa situação nada comum, a jovem descobre que quem salvou era um deus, chamado Yato. Depois desse evento, sua vida passa a tomar um rumo diferente e ela descobre um mundo completamente novo e ao mesmo tempo assustador.
Desde o inicio me surpreendi com a história, não apenas por ser diferente das demais que tenho visto, como também pelos seus personagens.  Achei que a história poderia ter sido melhor aproveitada se tivesse sido mais desenvolvida, o fato do passado de Yato não ficar esclarecido, assim como muitas outras coisas que são citadas mais que depois parecem ser esquecida. Esse fato me faz pensar, que talvez haja uma continuação, o que seria ótimo não só por que poderia ser abordada mais coisas como também resolver tudo o que não foi.
Outra coisa que também gostei muito foram as músicas, principalmente a de encerramento. Assim como a animação, e esse foi um dos motivos pelo qual fui atras do mangá apos terminar de ver o anime.
Sou suspeita a falar sobre os personagens uma vez que me afeiçoei tanto ao Yato, quanto aos demais. Ele é um dois personagens mais sem noção do anime, ao mesmo tempo que é arrogante ele também sofre provocação dos demais personagens, e me fez rir bastante, seja pelas situações que acabava se metendo, ou pelo modo como as tratava. 
A Hiyori é uma personagem interessante, apaixonada por luta livre, coisa que muitas meninas não gostam, ela além de fugir a isso, também se torna diferente da maioria das mocinhas dos desenhos, uma vez que ao em vez de ficar sentada enquanto o Yato a defende, ela faz o contrario, e é ela quem defende ele, muitas vezes o Yato parece ser a mocinha da história. 
Isso chega a tal ponto em que ela acaba carregando ele no colo, e logo no primeiro capitulo, o fato dela ser atropelada pra salvar ele já mostra que ela não é o tipo de personagem que fica parada apenas observando, como a protagonista de Hiiro no Kakera.
A shinki do Yato, Yukine, é quem causa a maioria dos problemas até certa parte da história, e por isso o acho mal agradecido, mesmo sendo o Yato do jeito que é.O Yukine poderia fazer um esforço para mudar a situação deles, além de não ficar claro quem ele era antes de virar a shinki do Yato, e nem o fato do Yato agir do modo que agiu quando tornou o Yukine sua shinki.
O final realmente foi bom, em termos de suspense, mais poderia ter sido mais esclarecedor. Acabou que a proposta inicial foi perdida, e a história da Vaiśravaṇa foi esquecida completamente. Mais como já disse anteriormente isso não fez eu deixar de gostar muito desse desenho. Talvez se tivessem mais uns episódios essas pequenas coisas poderiam completar a história sem deixar as lacunas que ficaram. Parece que eles trataram com pressa do anime, e faltou um cuidado que talvez tivesse feito a diferença.


Mangá

Comecei a ler o mangá após ter terminado de ver o anime, e até me lembrei de quando li suki-tte ii na yo, pelo modo como passei de mangá a anime para saber mais sobre a história. Por ainda não ter terminado, fica difícil ter uma opinião definitiva, até o final muita coisa pode mudar, e podem fazer um final totalmente diferente do anime, ou até mesmo podem fazer uma continuação do anime baseado na continuação do mangá. São ideia que me agradam muito, gosto de ver o quão longe uma obra pode ir, e essa não e diferente.  Além dos personagens principais que já citei, aqui falarem um pouco dos outros. Uma coisa que muito atrai minha curiosidade é saber por que o shinki da Vaiśravaṇa trata o Yato daquele modo, o que viram sabem do que falo, outra que ainda não explicaram foi a Nora, que gostaria muito de saber por que ela virou uma e tudo o que envolve esse lado mais sombrio da história. A Kofuku é toda doidinha, mas também é uma personagem muito legal, com todos lá, assim como seu shinki.  Falo deles aqui, por que não há muito há se falar do mangá, pois já disse tudo do anime, e ambos possuem a mesma essência, e só no que difere são coisas tão minimas que nem preciso cita-las, continuarei acompanhando e quando terminar torno a postar sobre. 

Nota: