2014!


E com o começo de um novo ano, as energias são renovadas, e voltamos a ter esperança. Essa é a melhor parte, fazemos planos (mesmo que muitas vezes acabamos não cumprindo), ficamos mais próximos daqueles que amamos, e esquecemos tudo por um momento e aproveitamos esse fim e comemoramos o novo começo. E é assim que vejo o dia de hoje, um dia para pensar em tudo que se vez em 2013 e planejar um 2014 com mais atitude da parte de todos, um 2014 cheio de todas as coisas boas para todos e sem arrependimentos quando acabar também. Temos a oportunidade de mudar tudo que achamos necessário e tirar de nossa vida tudo que nos faz mal ou não nos é mais útil. 
Deixo essa música por que ela traduz tudo que sinto, liberdade e amor, e o que desejo para esse ano que vem. Desejo a todos um feliz ano novo!! E que possamos melhorar mais ainda nossas atitudes, e desejo também muitos livros e músicas! rsrs' 


Pedi minhas contas, viajei e caí no mundão
Vou ver o mundo tendo o mundo como anfitrião
Florestas, rios, cidades e litorais
Pessoas, sentimentos, tradições e rituais
Colocarei meus pés em trilhas, pedras, manguezais
Fazendo o elo entre meus filhos e meus ancestrais
Serei sincero com o meu verdadeiro ser
Quero servir, quero ensinar, eu vim pra aprender

Me sinto em casa em qualquer lugar
Mas sou turista em todos
Sou viajante em qualquer lugar
Sou uma parte do todo

Num sonho eu era como o vento e podia voar
Voei pra ver as maravilhas de cada lugar
Dancei com os índios, mergulhei entre os corais
Troquei ideia com um coroa que era demais
Vi dreadlocks e confetes bailando no ar
E três amigas se abraçavam de se transbordar
Agradecido, aplaudi o pôr-do-sol
Por onde for terei seu fogo como o meu farol

Me sinto em casa em qualquer lugar
Mas sou turista em todos
Sou viajante em qualquer lugar
Sou uma parte do todo

Ê mundão, seu filho venceu o breu
Unifiquei meu corpo ao teu
E já não existe mais "eu"


Desventuras em Serie - Lemony Snicket

É uma série que possui 13 livros: Mau Começo; A Sala dos Répteis; O Lago das Sanguessugas; Serraria Baixo-Astral; Inferno no Colégio Interno; O Elevador Ersatz; A Cidade Sinistra dos Corvos; O Hospital Hostil; O Espetáculo Carnívoro; O Escorregador de Gelo; A Gruta Gorgônea; O Penúltimo Perigo; O Fim.
Lemony Snicket é um pseudônimo do escritor Daniel Handler. 
A série narra a história desafortunado de três irmãos: Klaus, Violet e Sunny Baudelaire. Após um incêndio na mansão da família, os irmãos se veem orfãos e tendo que morar com um parente distante que eles não conheciam, o Conde Olaf. A partir deste momento os irmãos passando a conviver com a desgraça por onde passam. Desde o começo da história até seu fim o narrador nos faz pensar antes de realmente ler, por que a poucos momentos felizes ao longo da história. E desde o momento em que Conde Olaf entra no caminho dos irmãos Baudelaire procura fazer de tudo para obter a fortuna das crianças, e enquanto tentam sobreviver os Baudelaire acabam descobrindo coisas sobre o passado de seus pais e do passado do próprio Olaf também. 


Vai ser difícil falar de uma série dessas sem usar as palavras maravilhoso, incrível e sensacional, por que foi exatamente assim que me senti ao termino dessa leitura. Posso dizer com toda a certeza que foi um dos melhores livros que li, e sempre terei um carinho especial por ele. Escrevo sobre a série inteira ao em vez de cada livro pois todos estão ligados de algum modo, então preferi por escrever assim, do mesmo modo que fiz com As Brumas de Avalon.  A história é diferente de todas as que já havia conhecido, os personagens são originais e não da para se apegar a eles, por que como o próprio autor diz, é uma história trágica. 
Há alusão a vários autores e obras que fiz questão de procurar após ler sobre eles nos livros, assim como termos e palavras, não é apenas a história que é interessante como também como foi criada, é ricamente escrita e possui muito conhecimento em suas páginas. Além disso a vários anagramas que só descobri após procurar na internet para saber um pouco mais ou obter mais informações a respeito. 
Uma coisa que me deixo meio confusa do inicio ao fim, e que por um lado é legal mais que por outro é irritante, é o fato de nada ter uma resposta definida. Todas as dúvidas que temos no inicio continuam sendo dúvidas no final, mesmo tendo algumas "pistas" a conclusão quem tira são os próprios leitores, por um lado como disse é bom e pelo outro nem tanto, acho que entendem.  Assim como os últimos livros que possuem certas situações meio "surreais" como uma criancinha se fantasiar de lobo e ninguém reconhecer. Mais isso são apenas detalhes afinal. É claro que para aqueles que buscam histórias com finais felizes só de lerem o inicio vão saber que nada de bom vira de uma história como essa. 
Como falar desse livro e não falar dele, o tão temido Conde Olaf que para mim era mais uma vitima de tudo o que acontecia. As vezes podia irritar um pouco mais não consegui senti nada mais do que pena dele, e para quem viu o filme antes de ler como não pensar nele como Jim Carrey até a capa do primeiro livro lembra ele. 
O filme conta a história dos três primeiros livros, e para mim, de todos os filmes de livros que vi e reclamei esse é uma das exceções. O filme é bem feito, e tirando uma coisinha ou outra, toda a historia dos livros iniciais esta nele, talvez se tivessem tentado fazer dos demais livros não tivesse sido a mesma coisa. Fiquei muito satisfeita ao ver e perceber que conseguia imaginar os personagens como os do filme, o que é bem legal. 
Uma das coisas mais legais ao longo dos livros, principalmente dos últimos é o fato das próprias crianças começarem e se questionar se não haviam se tornado igualmente pérfidas como o próprio Olaf, isso nos da muito o que refletir. E é um dos motivos por gostar tanto desses livros, eles fazem você pensar ate mesmo depois que a história acaba, mais não com uma lição de moral.

Nota:

Dezessete Luas - Vol. 2 - Kami Garcia e Margaret Stohl

É o segundo livro da serie que também contém: Dezesseis Luas, Dezoito Luas e Dezenove Luas. 
Após a morte de seu tio, Lena, passou a agir de forma diferente. Mudando consideravelmente seus hábitos e se afastando de sua família e até mesmo de Ethan. Em seu aniversario de 16 anos, Lena de algum modo conseguiu não ser Invocado, este foi apenas um dos acontecimentos daquela noite. Agora ela vivi sobre a sombra do que aconteceu naquela noite, coisas que nem mesmo Ethan sabe. Uma lua foi Invocada antes do tempo e cabe a ele e seus amigos acharem Lena e a ajudarem a escolher entre Trevas ou Luz, uma escolhe que decidira o destino de toda a sua família. 


Depois de ler o primeiro livro, confesso que tinha uma grande expectativa com o segundo e talvez seja por isso que me decepcionei tanto ao lé-lo. No inicio foi cansativo, mais de um modo mais cansativo que o primeiro, pois Dezesseis Luas consegui ler em 5 dias e ainda demorei, enquanto este eu demorei duas semanas e só fui até o final pois após a metade do livro as coisas começam a ser explicadas, o que deu uma levantada na história. Talvez apenas o primeiro bastasse porém muita coisa só passou a ser explicada no segundo. O Ethan e a Lena para mim, principalmente ela, já estava me irritando, ela foi joguete assim como no primeiro livro e tomo todas as atitudes erradas e que levaram ela a fazer muita besteira em coisas simples. Mas ela não foi a única a fazer isso, o Ethan por outro lado aceitava tudo como se não fizesse parte daquilo. Sua namorada estava andando com outro cara, e ele simplesmente não tomou nenhuma atitude a respeito, mas para enfrentar um Incubus de Sangue ele tinha disposição, vai entender... 
Tinha coisas que eram previsíveis, ele por ser o mocinho nunca poderia ser um Mortal normal, tinha que possuir algo por trás disso que o tornasse diferente. Houve momentos que realmente me surpreendi de um modo bom, mais que pareceu meio forçado, assim como todas as pessoas que "apareciam" do nada para ajuda-los quando mais precisavam. É claro que estavam em desvantagem, mais eram coisas que você não esperava, esse era o lado bom, porém começou a acontecer o tempo todo, dai deixou de ser genuíno. 
Uma das coisas que fizeram eu não deixar de gostar desse livro foi que tudo foi explicado de algum modo, não houve vazios, e para mim isso conta bastante. Link, Ridley e as Irmãs se tornaram meus personagens queridos, uma vez que eram engraçados e tornavam as coisas mais leves, no primeiro não deram a devida atenção a Ridley mais achei que foi bom ela ter crescido dentro da história. Mas Macon continua sendo meu personagem favorito.
"É assim que o mundo termina, não com um estrondo mas com um gemido" - Thomas Stearns Elliot
Um ponto que me incomodou foi como eles descreviam os Incubus, mesmo repetindo que não eram vampiros, ao falar deles era como se fossem, se não queriam confundir incubus com vampiros por que o descreviam como se descreve a um vampiro?
Liv foi uma das personagens que mais ajudo porém no final foi esquecida, ele dizia que sentia algo por ela mas assim que teve Lena de volta, ele deixou tudo pra la como se a outra não passasse de um meio, o que não deixava de ser, para chegar em quem ele queria. Mas apesar dessas falhas, o livro não deixa de mostrar algumas coisas bem legais, e que fizeram com que eu não deixasse de gostar dele, mais também não foi o melhor, talvez se tivesse mantido o ritmo do primeiro quem sabe.
“Todas as verdades são fáceis de perceber depois de terem sido descobertas; o problemas é descobri-las.”  ―Galileu Galile

Nota:


Hiiro no Kakera

É uma adaptação do Visual Novel, que possui 13 episódios na primeira temporada e 13 episódios na segunda que é denominada Hiiro no Kakera Dai Ni Shou. O anime conta a história de Tamaki Kasuga, uma menina que vai morar com a vó e acaba descobrindo que é a princesa Tamayori e precisa proteger o selo, para isso ela precisa da ajuda dos cinco guardiões.
Conheci esse anime através da música de abertura que chegou a meu conhecimento por meio da internet, então na curiosidade resolvi procurar mais e descobri a abertura do anime que é uma das mais bonitas que já vi. A história é interessante, mas não foi desenvolvida o que é um ponto negativo no anime. Há partes do anime mal explicadas, ou que foram explicadas de qualquer modo, como o passado dos guardiões ou até mesmo da Tamaki e do Takuma.
Os motivos que levaram os personagens a tomarem certas decisões também foi explicado rapidamente sem muito aprofundamento, o que deixou um certo vazio. Talvez por que não fosse esse o objetivo do anime, mais quando vi deu a sensação que faltava alguma coisa. Esse é um dos motivos pelo qual não fiquei totalmente presa a esse anime, os outros dois motivos foram a personagem principal Tamaki, e a vó dela. 
Vou falar primeiro da vó dela que ao em vez de explicar as coisas para a neta resolveu se omitir, até ai tudo bem a maioria das pessoas as vezes não explica apenas comunica principalmente em animes, porém na segunda temporada ela se tornou uma das personagens que mais odiei em animes. E nessa segunda temporada foi que passei a sentir quase o mesmo pela Tamaki, pois ela ao longo da história não fez absolutamente nada, sendo a princesa mais poderosa deixou que os guardiões fizessem a maioria das coisas enquanto ficava apenas observando. Sei que a maioria das personagens femininas dos  animes desse gênero são fofinhas e desajeitadas, não que eu não goste, mas gostaria que as vezes elas tivessem mais ações como a Asuna na primeira temporada de Sword Art Online. Quando o anime exige uma guerreira forte para proteger algo, ela pelo menos poderia ser um pouco mais ativa, não precisava deixar de ser fofa ou sensível, apenas poderia tomar mais iniciativas, mais ao menos ela tentava ir atras de informação, o que já é alguma coisa.


Da para perceber que o desenho é voltado mais para o público feminino por dois motivos: No final do episódio a mensagem que os guardiões deixam, mesmo que as vezes pareça que é para o público, é para a Tamaki (ao meu ver), mais não deixa de ser uma mensagem fofa; depois, pelo fato da menina ser rodeada por vários meninos e tudo mais. Não que isso faça com que apenas meninas gostem ou vejam esse anime. Uma coisas de diferente entre esse tipo de anime onde há vários meninos em companhia de uma menina, e o outro onde a varias meninas ao redor do menino é que no primeiro as meninas são mais ousadas e as vezes até irritam como no Suki-tte ii na yo, já no segundo os meninos (pelo menos nesse anime) não ficam dando em cima dela, é claro que isso sofre influencia do público a que se quer atingir. Falo isso pois se pensarmos que é voltado para meninos, com certeza os guardiões não teriam a doçura que possuem, e não apenas o Takuma, como todos os outros também me encantaram de algum modo, principalmente por suas personalidades.
Tirando essas complicações, o anime tem seus momentos cativantes, e seus momentos de revolta. Os espaços na história dos personagens fizeram com que não entendesse totalmente as atitudes ou o passado deles principalmente a dos Logos, que ao meu ver poderia ser melhor explicada devida a complexidade que possuía. Nos últimos episódios foi quando algumas coisas começaram a serem explicadas, alguns desses episódios foram muito revoltantes, mas outros me fizeram entender grande parte da história que na primeira temporada não faziam sentido, a maioria das coisas que foi explicada aconteceu nos últimos episódios da segunda temporada, o que de certo modo me fez ver com bons olhos o anime por completo, já que muitas das coisas mal compreendidas começaram a fazer sentido.

Nota: